Edelvânia Wirganovicz, condenada por envolvimento no assassinato do menino Bernardo Boldrini — crime que comoveu o Rio Grande do Sul em 2014 — foi encontrada morta nesta terça-feira (22) no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, onde cumpria pena. Em 2019, ela recebeu uma sentença de 22 anos e 10 meses por homicídio triplamente qualificado e ocultação do corpo de Bernardo. Durante o processo, confessou o crime e revelou o local onde a vítima havia sido enterrada.
Edelvânia era próxima da madrasta do menino, Graciele Ugulini. Após anos na prisão, foi para o regime semiaberto em 2022 e, no ano seguinte, passou a usar tornozeleira eletrônica. No entanto, em fevereiro de 2024, teve sua prisão domiciliar cancelada e retornou ao sistema semiaberto.
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Bernardo Boldrini desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. De acordo com a polícia, o menino foi visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo. Dias depois, o pai de Bernardo procurou uma emissora de rádio de Porto Alegre para pedir ajuda nas buscas pelo menino.
O corpo foi encontrado 10 dias depois, em Frederico Westphalen, enterrado às margens de um rio.
O atestado de óbito diz que a morte do menino aconteceu no dia 4 de abril de “forma violenta”, segundo a família materna. O documento não apontou a causa da morte, mas o texto diz que o corpo estava “em adiantado estado de putrefação”.
Em 2019, o júri popular decidiu pela condenação dos quatro réus: o pai Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, a amiga Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia.
O pai, a madrasta e a amiga foram denunciados por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima). Já Evandro foi condenado por homicídio simples. Todos foram acusados de ocultação de cadáver.
Com informações de SBT Notícias e g1.