Nesta segunda-feira (28), o grupo Hamas relatou que ataques aéreos israelenses no norte da Faixa de Gaza mataram pelo menos 17 pessoas durante a madrugada. Segundo autoridades de saúde locais, um bombardeio destruiu uma residência em Beit Lahiya, deixando dez mortos. Outro ataque atingiu uma casa na cidade de Gaza, matando sete pessoas, entre elas duas mulheres, de acordo com o serviço de emergência do Ministério da Saúde do enclave. Duas pessoas ficaram feridas. O Exército israelense não se manifestou sobre os ataques até o momento.

Desde o fim do cessar-fogo no mês passado, Israel tem conduzido operações militares diárias em Gaza. Além disso, desde início de março, as forças israelenses bloquearam o acesso a suprimentos essenciais, como alimentos e medicamentos, para os 2 milhões de palestinos que vivem no território.

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O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas atacaram o sul de Israel, resultando em 1.200 mortes e no sequestro de 251 pessoas. Atualmente, o grupo ainda mantém 59 reféns, sendo que Israel estima que apenas 24 possam estar vivos.

Em resposta, a ofensiva militar israelense já causou a morte de mais de 52 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação continuará até que todos os reféns sejam libertados, o Hamas seja desmantelado ou aceite desarmar-se e deixar o território.

Por outro lado, o Hamas exige, para a libertação dos reféns restantes, a troca por prisioneiros palestinos, um cessar-fogo permanente e a retirada total de Israel de Gaza.

Com informações da Agência Brasil.