Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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A desfaçatez de Daniella
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(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

É louvável a atuação da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) na relatoria do projeto de lei (PL 5.613/2020) que combate a violência política contra mulheres.

Aprovado no Senado Federal, o projeto que busca preservar candidatas e detentoras de mandatos eletivos segue para sanção presidencial.

Impressiona, no caso da senadora paraibana, o contrassenso em defender tais políticas e, ao mesmo tempo, se manter na base aliada do maior agressor de mulheres na política de todos os tempos.

Em 2014, o então deputado federal Jair Bolsonaro disse que só não estupraria a colega parlamentar Maria do Rosário porque ela não merecia. Se a lei estivesse em vigor, Bolsonaro seria enquadrado com até quatro anos de prisão, além de multa.

Sua aliada, Daniella, é pura desfaçatez.  

Texto publicado originalmente em áudio na coluna deste mesmo autor no Podcast 40 Graus. Também disponível no Spotify e Deezer.

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