Escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro/RJ, Brasil. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV).
Escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro/RJ, Brasil. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV).
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A Fé e a dor 
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Num artigo assinado por Ian Sample, datado de 1/10/2008, publicado no periódico inglês The Guardian, tomamos conhecimento de uma pesquisa científica que confirma a eficácia da religiosidade no combate à dor. De acordo com a matéria, uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, chegou a essa conclusão ao realizar exames de imagens cerebrais em uma série de indivíduos que foram submetidos a choques elétricos, após observar estampas religiosas. Afirma ainda o texto que “o trabalho contou com dois grupos: um de católicos praticantes e outro de ateus e agnósticos. O experimento consistiu em mostrar a eles a figura da Virgem Maria, do artista italiano Sassoferrato, e a pintura ‘A Dama com Arminho’, de Leonardo da Vinci. Após admirar uma das imagens durante meio minuto, os participantes recebiam descargas elétricas durante 12 segundos e deviam qualificar o nível de dor que sentiam. Os católicos e os agnósticos registraram níveis similares de dor após ver a pintura de Leonardo, mas os primeiros experimentaram 12% menos depois que observaram a imagem da Virgem Maria. Quando foram comparados os escaneamentos cerebrais de ambos os grupos, ficou comprovado que, quando os crentes viam a Virgem, ativava-se em seus cérebros uma área denominada córtex pré-frontal ventrolateral direito”

Relativamente ao texto em lide, a jornalista Maria Jesús Ribas, da Agência Efe, traz a palavra da doutora Katja Wiech, uma das autoras do trabalho: “Esta área se encarrega de dar um significado neutro ou positivo a uma experiência nociva, o que nos ajuda a enfrentá-la melhor, e auxilia as pessoas a interpretar a dor e a torná-la menos ameaçadora”

Segundo a referida Agência, o estudo também atestou que esse “efeito analgésico” não está atribuído a uma religião em particular, sendo possível alcançá-lo por intermédio de meditação e outras estratégias psicológicas. 

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