Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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Cassação de Wallber seria resposta justa para ameaça de morte proferida na tribuna da ALPB
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(Foto: Reprodução/TV ALPB)

A vista grossa generalizada feita pela maior parte da imprensa paraibana sobre a ameaça de morte proferida pelo deputado Wallber Virgolino (PL) contra o prefeito Vitor Hugo (União Brasil), de Cabedelo, corrobora para colocar panos quentes em cima de um crime cometido até então sob as bênçãos do Poder Legislativo.

Wallber não deixou dúvida quando disse que resolve seus problemas “na bala”. Não foi bravata. O caso é gravíssimo e não pode ficar impune. Um deputado que usa a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para ameaçar de morte um cidadão paraibano não pode ser tratado por seus pares como um bobalhão qualquer.

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Tudo o que a turma do ‘deixa disso’ mais deseja é abafar a história até que seja esquecida. O chamado Virgolino Lampião esqueceu que seu discurso foi gravado, não tem como voltar atrás. Por mais que peça desculpas, está registrado.

Ameaça de morte é crime tipificado. O Artigo 147 do Código Penal prevê detenção de um a seis meses, ou multa, para quem “ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave”.

Além do crime cometido, Wallber desonrou a Casa de Epitácio Pessoa, usurpou seu dever de representante popular para inflar seu ego e manchou o legado de tribunos históricos que ocuparam aquele mesmo espaço.

É para isto que serve a liberdade de tribuna? Ameaçar pessoas?

Parece que assim como a imprensa, o Ministério Público da Paraíba também não viu a ameaça de morte. O mínimo que se espera do presidente Adriano Galdino e dos demais deputados é um processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Se o Legislativo paraibano agir com a firmeza que o caso merece, Virgolino deverá ser cassado.

Confira a fala do deputado na tribuna da ALPB:

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