Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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Contraditório burro: Cabo Gilberto sonha ser deputado federal, mas defende golpe que fechou o Congresso
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(Foto: Reprodução/Instagram)

O deputado estadual Cabo Gilberto (PL) superou o último estágio da sua bastante limitada percepção a respeito da política ao defender um golpe de Estado semelhante ao que resultou no fechamento do Congresso Nacional.

Seria piada? Pura maldade calculada com a intenção de achincalhar as instituições e promover um atentado contra a democracia? No caso do deputado paraibano, minha aposta é burrice.

Sim, pois só sendo muito burro para propor uma coisa dessas. Por mais que seja aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que defenda a volta do regime militar que se instalou no país em 1964 e foi responsável por 21 anos de sangue, chumbo e supostas mamatas bancadas por governos nada transparentes, vale lembrar que o Cabo daqui almeja ser deputado em Brasília. Ele só não sabe que o Golpe de 1964 fechou o Congresso Nacional por três vezes (1966, 1968 e 1977). É o equivalente a mandar currículo para uma empresa e, antes mesmo de ser chamado para a entrevista de emprego, defender seu fechamento.

Por meio de suas redes sociais, Cabo Gilberto, na pueril tentativa de atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), atirou no próprio pé e defendeu o Golpe de 1964 dizendo, ainda, não haver outra escolha. Dá zero pra ele!

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