Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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Covarde ou réu confesso? Com medo, Cabo Gilberto apaga postagens contra o STF
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(Foto: Reprodução/YouTube)

O deputado estadual Cabo Gilberto (PL) entendeu perfeitamente o sentido da expressão “pino foi feito para ser batido”. Após publicar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de suas redes sociais, o parlamentar voltou atrás e removeu os textos em que além de atacar a Suprema Corte, defendia um golpe no modelo do que foi dado em 1964 e levou o Brasil ao período mais obscuro de sua história, ao longo dos 21 anos de regime militar.

Bom é que o Cabo, que um dia já prestou concurso para a Polícia e precisou estudar legislação, sabe muito bem que fazer apologia à ditadura e atentar contra a democracia é crime no Brasil.

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Apagar uma publicação confronta sua postura de suposto corajoso. Cabo Gilberto está se tremendo de medo! Ele sabe que pode ter seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos. Ao tentar ‘desdizer’ o que fora dito oficialmente, o deputado sinaliza para além do medo. Ele admite implicitamente o crime cometido e veste a carapuça de réu confesso.

Melhor ainda é poder lembrar ao parlamentar que uma vez publicado na internet, apagar não resolve, pois o print é eterno. Aqui está, Cabo Gilberto, para que ninguém esqueça o que foi dito:

(Imagem: Reprodução/Twitter)
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