Dias melhores parecem surgir, me refiro à pandemia. Como dizem: depois do inverno sempre vem a primavera. O Brasil vem finalmente tendo quedas importantes nas taxas de mortalidade por covid-19. Na última semana tivemos uma média móvel de menos de 400 mortes no país, o que equivale ainda a queda de um Boeing 747 por dia, portanto, uma tragédia diária.
Não podemos deixar de reconhecer que é uma queda brutal se pensarmos no auge da pandemia no país. O processo de vacinação da população tem dado efeito, apesar da descrença e da descredibilidade de outros. Não há dúvidas que a ciência foi responsável por nos trazer este alento, ou será que você atribui esta queda dos números a cloroquina? Sei que há quem defenda…
Começamos a debater o fim do uso obrigatório das máscaras, o retorno presencial ao trabalho em alguns setores que ainda hoje estão em home office e o retorno das aulas presenciais. Parece uma nova fase na vida de todos, voltaremos aos nossos compromissos como antes da pandemia e, espero eu, que melhores. O que avaliaremos agora é a consequência do caminho que tomamos, como nação e como país.
Alguns dirão que a culpa do processo de crise econômica que vislumbramos é da pandemia, outros dirão que é da ineficiência do governo, outros ainda que a “culpa é do PT!”. Em relação à pandemia, eu finalmente me sinto otimista, mas em relação ao país, penso que levaremos anos de crise pela frente. Os combustíveis não param de subir e, junto a eles, todo o resto que se liga em cadeia para manter o país. Tudo sobe, menos a confiança de que o atual governo conseguirá promover uma recuperação econômica, ou será que você acredita na capacidade deste governo? Alguns dizem ver luz no fim do túnel, outros dizem ver Lula no fim do túnel…