O suspense sobre o conteúdo do novo relatório de inteligência produzido pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) deve tirar o sossego por mais algum tempo do prefeito Vitor Hugo (DEM). O material foi compartilhado com o Ministério Publico Federal (MPF) e serviu como base para a instauração do inquérito civil número 001.2020.024581, que irá investigar supostas irregularidades nos processos licitatórios da Prefeitura de Cabedelo e em seguida poderá embasar eventual Ação Civil Pública.
Na manhã desta sexta-feira (14), o MPF indeferiu pedido de informação sobre o relatório produzido pelo Gaeco. Apesar de primar pelo princípio da publicidade, o órgão justifica a manutenção do sigilo “a fim de que o objetivo da investigação não seja prejudicado, o que se aplica no presente caso”.
O inquérito civil considera a necessidade de analisar o relatório de inteligência elaborado pelo Gaeco, anteriormente enviado ao Ministério Público Federal, sobre o município de Cabedelo, realçando “possíveis achados relacionados a licitações e empresas licitantes no município de Cabedelo-PB”.
Este não é o primeiro caso envolvendo o Gaeco e Vitor Hugo. Em 30 de abril, o Ministério Público da Paraíba denunciou o prefeito de Cabedelo e pediu sua destituição do cargo com base na investigação do Gaeco no âmbito da Operação Xeque-Mate.
