É bastante improvável hoje em dia pensar em chamar um carro para transporte alternativo que não seja por meio de um aplicativo. O próprio termo “alternativo”, que antes designava um motorista “clandestino”, já foi motivo de duras disputas de espaços por taxistas. Apesar de pouco lembrados, os táxis ainda desempenham função importante para a mobilidade urbana. Se você estiver na rua com a bateria do smartphone descarregada, muito provavelmente vai precisar de um táxi.
A categoria já vinha sofrendo graves perdas, atropelada pela modernidade e pelo novos meios de consumir e usar o transporte diante de uma revolução tecnológica que não pede licença e acontece cotidianamente. Na pandemia de covid-19, a situação ficou ainda pior.
Algumas alternativas surgiram por meio de parcerias entre grandes empresas e o poder público para auxiliar o usuário a se proteger contra o vírus. Como a crise econômica é generalizada, há quem não disponha nem mesmo de recursos para se deslocar até um posto de vacinação.
Em iniciativas louváveis para fornecer transporte gratuito a quem for se vacinar, o Governo da Paraíba fechou acordo com a Uber, enquanto a Prefeitura de João Pessoa acertou com a 99. Ninguém, no entanto, lembrou dos taxistas.