Todo mês de dezembro eu costumo cumprir uma peregrinação pela cidade em busca do melhor panetone. Confesso que prefiro os de padaria aos das grandes marcas, mas não faço cerimônia. No fim das contas acabo comendo de todo tipo, seja artesanal ou industrializado.
Esse ano eu rompi a tradição pessoal e não iria comer nenhum. Mas um convite de uma amiga sob o título de “degustação de panetones Kopenhagen 2021” foi difícil resistir. Não teve dieta nem acabrunhamento certos. Sem mais arrodeios, vou dizer aqui o que achei de cada um dos panetones que provei. Os preços variam de R$ 89,90 a R$ 119,90.
Impressionante como parece ser um panetone simples, mas é especialmente gostoso. O que mais me chama atenção neste a cada ano é que apesar de ser industrializado, não tem aquele gosto residual de conservante. Parece panetone artesanal, fofinho todo e gostoso como o melhor panetone de padaria.
Muito, muito, muito gostoso! Mas pera lá. Se você quer um panetone de chocolate e só tem disponibilidade de adquirir um, não deve ser este. Mas, se puder comprar mais de um, ou se quer fugir do tradicional e provar algo novo, vai fundo! Tem textura de panetone, maciez de panetone, gosto de panetone, com recheio de sobremesa de castanha de caju. É bem doce e delicioso. Me transportou à infância, no tempo em que toda festa tinha cajuzinho.
Assim como o Lajotinha, não é um panetone tradicional. Fui com certo receio, achando que seria enjoado por conta do recheio de doce de leite associado ao toque de pão de mel na massa. Como a própria marca diz, é uma “viagem”. Também achei bem doce, mas é equilibrado, diferente e muito gostoso.
Esse daqui é pra quem gosta mais de chocolate que de panetone. Se for opção de presente, é certeiro. O nome “exagero” não vem à toa, pois é muito chocolate mesmo! O pão aqui é quase acompanhamento. Bastante recheio e uma crosta de chocolate que por si vale a experiência. Para quem nunca provou, recomendo.
Esse daqui eu provei com preconceito. Tenho ressalvas com tudo o que se propõe a ser “saudável”, mas sacrifica o sabor tentando imitar o original. Um panetone sem adição de açúcar, feito para dietas com restrição de lactose. Cansei de comer coisas assim e sentir lá no fundo um gostinho de remédio. Quem nunca?
Mas que deliciosa surpresa é o Soul Good da Kopenhagen! Doce, mas doce na medida certa. Fofinho, equilibrado, gostoso. O melhor panetone que comi no dia. Minha escolha para este ano foi esse daqui.
O colunista participou do evento a convite da Kopenhagen Cabo Branco e da Vivass Comunicação.