Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota; obra de Olavo de Carvalho se destaca na prateleira
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Coronel Kelson (Foto: Print de vídeo)

Quem escreve deixa seus pensamentos para as gerações posteriores. Assim dialogamos com autores, por meio do texto. De outra forma, não sendo contemporâneos, tal possibilidade seria impossível.

Ainda que a pessoa não tenha o hábito de escrever, é possível sim estabelecer uma ligação com sua personalidade. A beleza desta conexão também habita na leitura. Ao adentrar numa biblioteca particular e ler os livros que o proprietário leu, nos conectamos ao seu modo de pensar, sua percepção de mundo.

Assim, além dos registros e declarações públicas, descendentes do Coronel Kelson Chaves (Patriota), suplente de vereador e coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, poderão entender melhor sua visão a respeito da sociedade. Em vídeos enviados para a imprensa e publicações nas redes sociais, o político costuma exibir sua biblioteca particular. Entre os títulos, chama atenção O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, de autoria do autodeclarado filósofo Olavo de Carvalho, morto em janeiro de 2022.

Vale destacar que o Coronel Kelson não é o único político paraibano a ler Olavo de Carvalho. A vereador Eliza Virgínia (PP) lamentou profundamente a morte do guru do bolsonarismo. O ex-deputado federal Julian Lemos (PL) e o senador Efraim Filho (União) também já demonstraram publicamente admiração pelo pensador da extrema-direita.

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