Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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Oportunismo ou conjuntura? Com Cartaxo e Amanda, PT pode formar chapa ‘puro sangue’ em abandono e traições
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Amanda Rodrigues e Luciano Cartaxo (Fotos: Divulgação)

Luciano Cartaxo, deputado estadual e pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo Partido dos Trabalhadores, vem defendendo amplamente o nome de Amanda Rodrigues, esposa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), para vice em sua chapa nas eleições deste ano. Além de petistas, Luciano e Amanda têm outro fator em comum: ambos já traíram o partido.

A pecha de traidor sobre Cartaxo é muito mais pesada que a de Amanda. Pudera, ele largou o PT quando era prefeito da capital, em meio a uma crise enfrentada pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Na saída, disse que não tinha compromisso com os erros dos outros.

Assim como Cartaxo, Amanda também saiu atirando. Três dias após o primeiro turno das eleições de 2022, enviou uma carta ao presidente estadual da legenda, Jackson Macêdo, comunicando sua desfiliação. O motivo alegado foi a decisão da Executiva Nacional em apoiar a reeleição do governador João Azevêdo (PSB) no segundo turno contra Pedro Cunha Lima (PSDB).

Agora, sob nova conjuntura, a esposa do ex-governador se filiou novamente ao PT, em abril deste ano. Ontem (27), em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, Cartaxo classificou Amanda como “grande quadro” do PT. Nesta terça-feira (28) o deputado voltou a defendê-la para vice em sua chapa.

Com Cartaxo e Amanda, uma chapa “puro sangue”, o PT terá como fardo a sombra de Ricardo Coutinho novamente influenciando a política partidária. E ainda o desafio de convencer a militância a defender nomes que na primeira oportunidade abandonaram o partido por projetos pessoais.

Confira a carta de Amanda:

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