Sem o espírito de Justiça, não há Paz. Por isso, a sociedade vem sendo demolida. E o que se vê é a torrencial invasão da cultura consumista, da qual um dos extremos, por exemplo, é o tráfico de drogas. Que mais armagedônico do que tais fatos? A ruína de antigos parâmetros, provocada, também, pela queda de fronteiras, traz-nos a lembrança velho ditado popular, que alguns consideram como anúncio do fim do mundo (que não ocorreu, a beira do segundo milênio, como a humanidade ocidental apavorada esperava), mas que nós temos como prefiguração do término de um mundo ou a profunda metamorfose de um modo de viver que se tornou gangrenado: “A mil tu chegarás, de dois mil não passarás”.