Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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Todo Messias tem seu Judas
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(Foto: Reprodução/Instagram/sergioqueirozoficial)

Se todo Messias tem seu Judas, o maior traidor do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Paraíba durante a campanha eleitoral até o primeiro turno das eleições foi de longe o pastor Sérgio Queiroz, candidato ao Senado pelo PRTB.

Sérgio entrou na disputa sabendo que estava confrontando os planos do presidente. Se fez de tonto e fingiu ser aliado, mas com um aliado desses na Paraíba, Bolsonaro sequer precisou de inimigos.

O resultado eleitoral é a maior prova do estrago causado pelo líder religioso da Cidade Viva contra a extrema direita no estado. Jair Bolsonaro mostrou força política ao eleger senadores por todo o país, mas viu seus indicados na Paraíba terem candidaturas implodidas por uma jornada de ego do pastor, que criou um palanque para um outro candidato ao Governo da Paraíba e concentrou todas as forças para atacar Bruno Roberto (PL), dizimando as chances do verdadeiro candidato de Bolsonaro ao Senado e, ao mesmo tempo, atrapalhando a campanha de Nilvan Ferreira (PL) a ponto de tirar o candidato a governador do presidente do segundo turno.

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No fim das contas, o maior inimigo de Jair Bolsonaro no estado durante o primeiro turno não foi Ricardo Coutinho, João Azevêdo, Veneziano Vital do Rêgo nem ninguém mais da esquerda. Pastor Sérgio se despede de sua primeira participação numa disputa eleitoral com a marca de derrotado, traidor e ainda responsável direto pela derrota dos candidatos de Bolsonaro, tudo isso de graça.

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